sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Não

Difícil de dizer, mostrar e pensar.
Porque não sai quando…
Quando quero que saia?
Como que preso pela possibilidade de um termino possível,
Momento mau ou fim de um bom.
Sai…
Agora, depois, mas antes é que ele era preciso!
Arrependido por um “sim”.
Pela incapacidade do afirmar de um desejo.
Mas porquê?
Era bom saber o que é isto não sentir.
Pedaço do “eu” que amanhã vou controlar,
Mas que quando preciso, hoje, não aparece.
Pois…
Mas porquê não dizer agora “não” ao escrever?
Ignorar o que é isto sentir…
Dizer não, não e não.
Vou esquecer.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A ignorância da inocência

A neve cai…
O rapaz corre, corre…
Até que cai! Mas volta a correr.
Faz crescer um boneco, de neve, gordo e pesado.
Que também cai!
A teimosia de um ser inocente volta a fazê-lo crescer.
E o sol brilha…
Maldito sol que o faz escorrer até desaparecer.
Tenta apaga-lo, molha-lo, matá-lo…
Mas não consegue.
O boneco nasce, a natureza destrói.
Antes o sol, agora a neve e depois o cão.
Ai…
E agora a chuva.
Forte, intensa, irritante e…
Lá se vai o boneco de novo.
Desiste…
Agora vinga o boneco, aguenta a chuva, o sol, dia e noite.
E aguenta.
Mas que inocência…
Uma ignorância persistente.