quarta-feira, 24 de março de 2010

A vontade de trabalhar é tanta...

Depois de um dia de trabalho, nada melhor do que me deparar com uma greve da CP.
É certo que há milhares de pessoas a precisar deste tipo de transportes para trabalhar fora da sua área de residência e que uma atitude destas lhe permitem chamar a atenção para o que exigem, mas é difícil de compreender como é que nem asseguram os serviços minimos áqueles que todos os dias fazem entrar milhares de euros na empresa.
Ontem, 23 de Março, uma mulher foi mesmo identificada na estação de Campanhã por reclamar os seus direitos. Com arrogância, os poucos funcionários da CP nem a folha de reclamações queriam entregar aos clientes. Do nada, 12 polícias entraram pela estação e identificaram a mulher, de nacionalidade brasileira.
Os comboios foram, ao longo do dia, sendo suprimidos e centenas de pessoas viram como última alternativa recorrer a familiares para resolverem a situação e regressarem a casa. Isto, porque nem meios alternativos a CP se dignou a assegurar. "Querem vão embora de taxi. Nós não pagamos nada!", diziam.
É difícil de perceber a mentalidade daqueles que, sem olhar para as consequências, decidem fazer "Greve".
Nem as ligações das primeiras horas do dia 24 deixaram de ser suprimidas? E porquê? Porque os funcionários tinham entrado em funções no dia 23 e, desta forma, ainda podiam fazer greve.
"Não queremos trabalhar!",digam.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Momentos..

"No que não combinamos, completamo-nos"
Tudo é fácil, simples, bonito e, como dizem os brasileiros, gostoso.
A receita perfeita de um bolo que ansiamos degustar. Como aqueles que temos feito ultimamente...
*

Vajazzling

Parece que o vajazzling é um fenómeno em crescente expansão, principalmente depois da actriz Jennifer Love Hewitt ter assumido que era apologista desta nova forma decoração corporal.

O processo resume-se em dois passos: primeiro depilação e depois a aplicação dos cristais. Cristais esses que podem ter todas as formas, feitios e cores, para além de diversas imagens à escolha da cliente.
Jennifer Love Hewitt comparou o resultado final com "uma bola-de-espelhos numa discoteca".
Quando pensamos que já vimos de tudo, surge mais uma invenção fruto da estupidez humana.
Brincando com a situação, já estou a imaginar o Jamie Kennedy: " Jenniferzinha... vamos à discoteca hoje?"

sexta-feira, 19 de março de 2010

18 de Março, Teatro Sá da Bandeira

Depois de ter assistido de perto a um concerto dos Toranja, tive a curiosidade e oportunidade de ver o Tiago Bettencourt a solo. Definitivamente nada o compara a David Fonseca, principalmente com o concerto que deu em Oliveira de Azeméis. Tiago Bettencourt ainda me parece pouco profissional e sem humor em palco. Mas, de facto, dá para perceber que o rapaz é músico.
No entanto, é perceptível uma grande diferença qualitativa entre as músicas dele enquanto vocalista dos Toranja e enquanto cantor a solo. Para além disso, o cantor fica a perder quando troca o piano e a viola acústica pela guitarra eléctrica.
Mas foi bom, simpático e diferente vê-lo no Sá da Bandeira. O cartão amarelo vai mesmo para a pouca e fraca plateia que lá se deslocou.


quarta-feira, 17 de março de 2010

Estação de Campanhã, 16 de Março, 2010

No banco da sala de espera, enquanto muitos aguardavam as ligações de comboio para suas casas, dou por mim rodeado por uma situação constrangedora.
De um lado uma família. Pais e filhos rodeados por sacos de compras, com comida e roupa para todos. A alegria entre todos era contagiante. Os bebés pareciam saudáveis, estvam felizes e espelhavam o que de melhor podemos encontrar num filho.
Do outro lado uma mulher e um bebé ao colo. A mãe vestida com pouca roupa e com aspecto de cigana. Não, talvez romena. Mas de qualquer forma parece reconfortada pelo calor do ar condicionado da sala de espera. A roupa colorida, com padrões estranhos, parece fina, fria e a única que veste desde há muito. A seus pés está apenas uma saca. Uma saca não cheia de comida, não cheia de roupa, mas cheia de fraldas, toalhetes e leite para a criança. Uma criança com poucos meses e com pele cor de cinza. A única preocupação, perceptível no magro rosto da mãe era o filho que trazia ao colo. Com beijos tentava aquecer, minuto sim, minuto sim, a face do pobre pequeno. A criança continuava a dormir enquanto a mãe olhava para ele e a mãe continuava a olhar enquanto o bebé sonhava com ela.
De um lado roupas velhas, de outro lado roupas novas, mas em ambos os casos havia o que de melhor existe. Havia sentimento, atenção, carinho e preocupação.
Entre os dois casos apenas uma diferença estragava o cenário. O ar de superioridade de uns em detrimento de outros. Pobres coitados os pobres de espírito.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Serviço de transporte de animais vivos

Um serviço que devia estar legendado como serviço de transporte de animais vivos. É assim que se deviam denominar.
Porque é que continuam a fazer campanhas de apelo à utilização dos transportes públicos se não têm transportes em condições de responder a esses serviços?
Nos comboios da CP chove no interior, já para não falar no transporte excessivo de pessoas. Quando se deviam utilizar comboios com 2 carruagens, apenas é utilizada uma, pondo em causa a qualidade do serviço e a integridade física das próprias pessoas.
Mas em pior estado está o serviço prestado pela Metro do Porto. Todos os dias é impossível entrar no metro, o tráfego circula com atrasos e ainda há seguranças a empurrar as portas para que o metro possa seguir caminho.
Depois ainda vemos uma segurança rígida na obliteração e validação dos passes. Não tenho nada contra esse controlo mas isso só devia ser feito quando os serviços respondessem à qualidade a que se propõem.
O factor lucro é demasiado importante para estas empresas. Coitado de quem precisa.

domingo, 7 de março de 2010

Festivais de Verão

Para já: Pearl Jam, LCD Soundsystem, Gogol Bordello e Simian Mobile Disco.
É bom perceber que os festivais de verão vão continuar trazer boa música até Portugal.
Mas Pearl Jam basta para me levar lá.

Sinal +

Sábado, 6 de Março, Oliveira de Azeméis.
Depois de entrar com uma certa dúvida sobre a qualidade do que ia assistir, fiquei surpreendido com o que vi.
O rapaz sabe estar, sente o momento e faz-nos entrar no espectáculo. O sinal menos vai para certas personages da organização. O sinal mais vai para o cenário.
Mas, definitivamente, aconselho o espectáculo de David Fonseca. Pelo menos, o último albúm está muito bem conseguido.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fumadores têm de mudar os seus hábitos

De acordo coma a cardiologista Sandeep Gupta, por cada cigarro que uma pessoa fuma perde 11 minutos de vida. É claro que a soluçao é óbvia. Os fumadores têm de começar a fumar mais depressa...

Top Secret

Parece que uma antiga secretária da Coca-cola pode cumprir pena de prisão por ter tentado vender segredos comerciais à Pepsi. Parece que a senhora se preparava para revelar à concorrência que a Coca-Cola é uma água gaseificada com açucar e sabor a caramelo, vendida em todo o lado.
bahhh...

segunda-feira, 1 de março de 2010

E o orgulho dos filhos matou a mãe!

Uma longa pesquisa, nostalgica, entre as memorias dos tempos de faculdade fez-me encontrar um texto bem divertido. Dos tempos em que o professor António Oliveira nos fazia encontrar inspiração onde não pensavamos que existia.
Saudades de "Escrita Criativa"...
"Carvão e borrachita são irmãos. No entanto, a partilha de atenção da mesma mãe e logicamente do mesmo sobrenome, tornou a sua relação muito conflituosa.
Chamavam-se, então, Carvão Madeira e Borrachita Madeira.
A saúde da Sra. Madeira ficava cada vez mais complicada com a relação de ódio que os seus filhos teimavam em manter.
Se um tentava criar, o outro fazia-o desaparecer. Se um não criava, o outro fazia-lhe a vida “negra”, gozando-o da sua inutilidade.
Com tudo isto, a Sra. Madeira ia encolhendo e envelhecendo.
A relação da família ia se desgastando e tudo terminou com uma discussão acesa. Um constante “escreve-apaga”, resultado do orgulho dos dois irmãos, fez a sua mãe diminuir mais e mais.
A discussão foi tão longa que a Sra. Madeira desapareceu.
Agora, Carvão e Borrachita sentem-se culpados por uma vida de órfãos."