Porque a vida é feita de ciclos, acabo de começar mais um.

Porque vou ser eu a escrever a minha história...

Lembras te?

Lembras te de me ligares antes e depois das aulas na Masaryk? Lembras-te das longas conversas a milhares de quilómetros de distância? Aquelas horas de trocas de sorrisos, trocas de músicas preferidas e tudo aquilo a que a um início diz respeito? Muitas vezes recordo os momentos de ansiedade antes de te ir buscar, o cuidado que tinha com o cabelo só para te ver sorrir enquanto te aproximavas…
O S.João e os primeiros momentos com os teus pais, a praia e as férias na Quarteira, os jantares na Agrival com o Nuno e com a Joana, o primeiro jantar em minha casa, o meu aniversário…
Lembras-te da correria pelas prendas de natal? Lembras-te das tardes aqui em casa e do nosso primeiro jantar no Barcarola? Homem nu… lol Simples momentos, irrisórios para muitos, banais para outros, saudosos para mim… Orgulho-me de todos eles.
Ainda me recordo de acordar as 6 da manhã, na Quarteira, para te pintar o quadro até acordares… lol Como é bom o aperto que estou a sentir ao recordar tudo isto.

Mais do que um “lembras-te” interrogativo, eu prefiro dizer: Lembra-te, recorda, orgulha-te e sente. Prefiro dizer-te obrigado. Prefiro dizer amo-te.

19 aptos, 2 velhos, 1 desconhecido e 2 mancos

Um seleccionador assume cada vez menos a função de treinador. Disto todos temos a certeza.
Um seleccionador, hoje, apenas tem de fazer as suas escolhes dependendo do momento que os jogadores estão a atravessar. São apostas a curto prazo! Um jogador pode ser o melhor do mundo, mas se estiver lesionado ou sem ritmo vai dar algum contributo ao país?
Sou o maior crítico das escolhas que Carlos Queirós para o Mundial 2010, mas, sinceramente, espero perder toda a razão. Basta ver o caso do Pepe e do Ricardo Carvalho. Ambos lesionados e sem ritmo para jogar. Depois, não era preferível o Carlos Martins ao Veloso? Não era preferível o Daniel Carriço ao Ricardo Costa? Não era preferível o Quim ao Daniel Fernandes? Não percebo estas escolhas mas continuo a acreditar.

Sanatório Valongo

Tinta no ar, balas a roçar-nos a pele, espinhos do mato a penetrar os fatos de protecção e muita, muita adrenalina. Características de uma tarde passada no Sanatório de Valongo. Acho que poucos grupos conseguiram lá fazer o que nós fizemos.
Isto, enquanto muitos decidem aproveitar a despedida de solteiros para se roçarem em cuecas e pele untada em gel pegajoso.
O Ricardo foi uma das pessoas que veio como acréscimo de uma fase importante para mim. Não podia deixar de lhe preparar um dia à altura dos bons momentos que tenho passado com ele.
Espero que tenha gostado.
Sábado lá estamos para ver o verdadeiro “hanging day”.

Hanging day