quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Culpa da dobradiças ou falta de jeito?

Quando um belo estado de confusão toma conta de um simples ser humano, o prazer que a caneta nas mãos nos proporciona torna-se mais do que um acto de expressão. A criatividade atinge o seu lado mais rebelde e as palavras soltam-se como pestanejar de olhos. As ideias flutuam entre o abismo, a originalidade e a coerência, mas os pensamentos mais incoerentes são os que predominam.
A sensibilidade dos dedos esbate-se, a rapidez dos movimentos corporais deixa de existir e tudo o que parece simples torna-se o maior dos pesadelos. A chave da fechadura teima em não rodar sobre si mesma.
Será culpa das dobradiças, ou apenas falta de jeito?
Talvez a culpa seja da mente de todos os que não conseguem alcançar mais do que está a um palmo de si. Cá para nós, acho que tudo o que tenho vindo a falar não passa de simples incertezas de quem está ansioso que a dura realidade regresse para trazer explicações.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ser independente

Entre o lado positivo e o negativo da independência, existem metodologias que temos de adquirir para que tudo resulte.
Para já as coisas não estão correr mal mas preocupa-me a falta de tempo para tudo o que há a fazer. Mas já eu para perceber que não adianta ignorar a vassoura caída porque vamos mesmo ter de ser nós a levanta-la e também não adianta amontoar sacos de lixo na entrada porque o cheiro começa a ser incomodativo, acreditem. Pelo contrario, a aposta em comidas instantâneas e deixar a cama por fazer tornou-se fundamental para rentabilizar o tempo.
(Quem ler isto começa a pensar que vivo numa selva...)

Mentes gretadas

O interesse fiteiro de quem faz o que lhe dá na cana é uma simples vitória desses que querem partir o que não parte, dos que querem abrir o que não abre, que querem chorar as lágrimas que não correm apesar do vermelhão dos olhos.
As línguas dos perguntadores ganham gretas e os ouvidos dos calculistas ganham cera do pouco uso que lhes dão.
E o prematuro ser que não cresce faz sobrepor a força do músculo à capacidade da mente. Esses arrogantes… Os que querem e não podem. Fúteis os que tiveram nas mãos e perderam o que agora procuram.