quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ode à Libertinagem

O dia transforma-se em noite
A noite transforma-se em dia.
Mas lentamente quando se olha para os 18.
Os sonhos ainda não concretizados.
Os estudos que aborrecem tanto…
Xi… a noite…
A noite que nos chama constantemente.
A mesma que deixa acordados,
Quem por nós se preocupa.
Xi… o desporto…
O sonho de correr em cima de um tapete verde,
De seguir as ordens de um apito e duas bandeiras…
A realidade de poucos,
o sonho de muitos.
O meu desejo!
Ah!... Os trabalhos escolares complicados…
Resumos, notícias e… Odes!
Xi… Que nojo!
Os amigos…
constantes, ausentes, bons, maus,…
Trim, trim! Trim, trim!
Os telemóveis no bolso, tocam, vibram…
Que vício das mensagens.
O vício da comunicação!
17 anos que nunca passam.
18 anos que nunca chegam.
Xi…
Raiva que explode quando não deve.
Raiva hoje, felicidade amanhã!
Estes sentimentos inconstantes vão passar?
Passar!
Passar indiferente a tudo.
Xi… que confusão.
Curtir agora, fazer a confusão amanhã!
Porque o dia transforma-se,
Transforma-se em “noite”,
Inesperadamente, mais cedo que o planeado.
Xi… que vida!

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