Em tempo de em nada pensar, em momento de pouco esperar, sente-se a noite, sente-se o nada. Um nada que dá ao tudo algum significado, alguma razão, algum fundamento. Um nada que tu sabes como foi e um tudo que tu sabes como é e como continuará a ser.
Depois, no lugar do ruído da chuva querer o lugar do ruído do tudo. O tudo … que parece perto mas que nem se vê, mas que nem se sente.
Mas depois de algum desejar, de algum esperar, … depois de algum querer pensei e… já está.
Desordenam-se os movimento, escolhem-se as palavras, procura-se o tom do que vai dar corpo à razão.
E já está. Agora, sim, chegou o tempo de fazer o tempo passar devagar. Aproveita a tarde, aproveita a noite, aproveita todo o tocar, todo o momento que te faz sentir.
E a sensação que queima por dentro continua. Porque eu quero, porque tu queres.
Agora há apenas a simplicidade de um olhar, a naturalidade de um ser e a franqueza de um gostar. A “primeira vez”, de tudo o que fazemos juntos, torna as coisas ainda mais especiais. Criou um “nos” muito nosso. Um nós não só para um agora. Um nós para um sempre.
1 comentário:
Em primeiro lugar, obrigada pelo presente e pelo jantar, adorei.
Espero que também tenhas gostado do meu presentinho.
O texto, este texto...o que posso eu dizer?! Apenas que é a descrição perfeita de tudo o que nos envolveu. Obrigada por seres como és, obrigada pelo "nós", obrigada por tudo aquilo que temos hoje e por tudo aquilo que ainda vamos ter.
Como disseste, agora temos a simplicidade de um olhar e de um gostar mas, simples ou não, é das melhores coisas que podemos ter.
Mais uma vez, obrigada.
L.U*
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