domingo, 13 de dezembro de 2009

Primazias em disputa, brasão de filho da puta

Depois de entrevistar Manuel Leal Freire, advogado e escritor, tive o prazer de ser presenteado com a sua obra mis irreverente. "Trovas de Escárnio em Vernáculo" veio eternizar a poesia popular portuguesa.

"Do pai, que ninguém lhe viu,
Tem o retrato na sala
Mas da puta que o pariu
Nem tem retrato, nem fala.

Gerado em coitos suspeitos
Brasão que sempre omitiu
Eram seu orgulho os feitos
Do pai que ninguém lhe viu.

Ao retrato que exibiu
Desfaça-o para dar vez
Ao da puta que o pariu
E do corno que o não fez."

2 comentários:

Queixinhas disse...

Que medooooo...
Ao ler isto sinto que estou na ribeira do Porto, ou algo do género...

rik@rdo disse...

Então homenageemos a "puta que o pariu"!