
Segundo a
PSP, há um elevado número de polícias (1.715) com condições para passar à
pré-aposentação no final de 2013.
A PSP
salienta que está cientificamente demonstrado que os elementos policiais,
sensivelmente a partir dos 50 anos, começam a entrar numa "curva
descendente de produtividade fruto do elevado desgaste da profissão, começando
a acusar as mazelas acumuladas ao longo dos anos sob a forma de problemas mais
ou menos graves do ponto de vista físico e mental que os arrastam para elevadas
taxas de absentismo e incontáveis gastos com tratamento de saúde".
No
documento, a PSP sublinha que a admissão de 800 novos polícias em 2013, tal
como foi assumida para garantir a paridade com a GNR no conjunto dos dois anos
(2012-2013), e a entrada para a pré-reforma de 300 elementos traduziria uma
poupança global mínima de cerca de 247 milhões de euros do seu ciclo
profissional, sendo que até 2014 a poupança ascenderia a cerca de 15 milhões de
euros.
Esse
montante poderia ser "afetado a despesas produtivas e reprodutivas de
capital e aliviar a forte rigidez e inflexibilidade dos consumos
intermédios", bem como garantir "uma política contida e económica de
promoções", adianta.
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